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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Festival de Inverno Sesc Rio


O Festival de Inverno Sesc Rio, em sua nona edição está trazendo para Petrópolis eventos culturais de teatro, dança, música, oficinas, stand-ups, entre outros. Todos os espetáculos estão sendo realizados no Palácio Quitandinha e vão até o dia primeiro de agosto.

Nesta última terça-feira, a peça “Miranda por Miranda” estrelada pela atriz Stella Miranda, encantou a plateia que se emocionou com a narrativa feita pela atriz, sobre a vida e a carreira de Carmem Miranda.

No palco Stella, estava acompanhada de mais quatro atores e de uma banda composta por bateria, contra-baixo e teclado.

Toda a história de Carmem Miranda em comum com a vida de Stella é contada musicalmente. Imagens da Carmem são mostradas ao fundo em um telão ao longo da peça.

Durante toda a apresentação foram utilizados textos curtos e as canções de Carmem Miranda. Os ingressos para a peça esgotaram, lotando o teatro.



Entrevista com Stella Miranda:

A atriz, muito simpática, falou da sua carreira, da sua admiração pela trajetória de Carmem Miranda e contou que sua identificação com a cantora vai além do sobrenome. A ideia para fazer a Carmem partiu do Miguel Falabella, no momento que a atriz se recuperava de um Câncer.

Notícias da Serra: É a sua primeira vez em Petrópolis?
Stella Miranda: Não. Já conheço a cidade, mas é a primeira vez que atuo aqui no Palácio Quitandinha, esse lugar majestoso, que tem uma magia da história.

NdS: Para você como é interpretar a Carmem Miranda?
Stella: Ah! Fazer a Carmem é emocionante. Ela era criativa, artista, única, ímpar. Vivia um tumulto interno, em sua vida, mas por fora transparecia alegria e felicidade.

NdS: E, quanto ao público petropolitano, o que você achou?
Stella: Eu acho o petropolitano recatado, mas pude sentir uma energia verdadeira da plateia, em diversos momentos da peça.

NdS: Quando estrearam a peça “Miranda por Miranda”?
Stella: A peça estreou em setembro de 2009 no Rio e agora estamos em turnê pelo interior.

NdS: Uma frase que definiria a Carmem Miranda para você?
Stella: Ela é apaixonante, maior ícone do Brasil.

NdS: Como é trabalhar com o Miguel Falabella?
Stella: Para você ter uma idéia quando eu conheci o Falabella ele era pobre ainda, nos conhecemos há 28 anos, já trabalhamos juntos em teatro, televisão, cinema e além de tudo somos amigos. Há uma dinâmica profissional muito boa, uma identidade também.

NdS: Conta um pouquinho sobre como era interpretar a “Dona Alvará”, síndica do Jambalaia, em Toma lá dá cá?
Stella: Um dia o Miguel disse: “Vou fazer uma síndica para você”, no início fiquei pensativa, mas aceitei e criei a risada para caracterizar a síndica.

NdS: Qual foi sua inspiração no seriado?
Stella: Me inspirei nos maus políticos que usam seus poderes. Procurei ser uma ditadora, quase “uma Hitler”.

A atriz confessou sua paixão pelo trabalho que exerce e contou que é apaixonada por cada um de seus personagens, além de deixar explicita sua paixão pelo Brasil e ter esbanjando elogios à Carmem Miranda.



Um pouco sobre Carmem Miranda

Nascida em Portugal, em 1909, Carmem Miranda trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Chegou a receber o maior salário pago a uma mulher, na época, nos Estados Unidos e foi considerada precursora do tropicalismo, movimento cultural brasileiro surgido no final da década de 1960.

Em 1910 ela se mudou para o Brasil e nunca mais voltou à Portugal. Em 1936 estreou o filme Alô Alô Carnaval. Entre suas canções mais famosas estão Cantores do Rádio, Cai, cai, e Eu Dei.

Conhecida no mundo inteiro por usar roupas coloridas com acessórios e seu famoso chapéu de frutas, Carmem morreu em 1955, aos 46 anos, nos Estados Unidos, após sofrer um colapso cardíaco fulminante.

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