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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Stella Miranda em Delegacia de Mulheres



Delegacia de Mulheres (Rede Globo, 1990)

NOSTALGIA – Blog de autoria do jornalista Paulo Senna
Enquanto, a detetive Belinha (Mayara Magri) enfrentava o seu primeiro dia de trabalho e, mesmo com toda a sua fragilidade, conseguiu surpreender a todos, entre elas, a experiente delegada Celeste (Eloísa Mafalda).
A equipe da delegacia contava também com a detetive linha-dura Marineide (Lúcia Veríssimo); Rute Baiana (Susana Vieira), que atendia às primeiras ocorrências; a desastrada Rosiclair (Cininha de Paula); a escrivã Adelaide (Zilda Cardoso) e a assistente social Paula Pinto (Stela Miranda).
Cada uma das personagens simbolizava um atributo feminino: sabedoria, beleza, força, eficiência, esforço, intuição, ilusão e senso de realidade.
As ocorrências, como agressões e estupros, assim como casos engraçados, como o de um homem que insistia em dar queixa dos maus-tratos da esposa, eram algumas das histórias relatadas por uma radialista (Cissa Guimarães) no programa ‘Mulher de Plantão’.
A estreia do seriado foi com o episódio ‘Raios e Trovões’. Na história, uma ameaça de bomba provocou um tumulto na delegacia. Uma equipe de rastreamento revistou o local, mas não encontrou nada lá. Os casos policiais começavam a chegar durante a madrugada de forte chuva.
O primeiro foi dos motoristas de táxi Otoniel (Chico Anysio) e Jandira (Marieta Severo), que não paravam de se agredir e de se ameaçar. Jandira acusava Otoniel de tê-la espancado. A situação na delegacia se complicou com a chegada de Ornella (Stênio Garcia), um transformista envolvido com tráfico e homicídio.
Curiosidades:
- A autora Maria Carmem Barbosa conta que a ideia do seriado não era mostrar apenas um relatório de ocorrências policiais, mas apresentar a rotina das mulheres que trabalham em uma delegacia – como elas são, como se comportam, como reagem aos casos e como se relacionam entre si.
- Para a gravação do seriado foi usada uma ‘steady cam’ – espécie de colete com braço hidráulico que suporta a câmera, permitindo a produção de imagens estáveis, mesmo quando o cinegrafista anda, corre ou se movimenta em várias direções. O equipamento simula o olhar de uma pessoa, registrando todos os ângulos e dinamizando a trama.
- O programa surgiu a partir do piloto ‘Em Defesa da Honra’, exibido em 28 de dezembro de 1989. Para “Delegacia de Mulheres”, Schuma Schumaher, uma das fundadoras do ‘S.O.S. Mulher’, fez um levantamento sobre o funcionamento de uma delegacia feminina, oferecendo aos autores detalhes dos principais tipos de ocorrências e dos comportamentos de detetives e delegadas.
- Em junho de 1990, Geraldo Carneiro se juntou à equipe de redatores.
- No programa piloto, ‘Em Defesa da Honra’, a radialista foi interpretada pela atriz Suzy Rêgo. Com a estreia do seriado em março de 1990, Cissa Guimarães assumiu o papel.
- Já a abertura foi sonorizada com a canção “Velha Cicatriz”, de Alcione.
- Além do elenco fixo, o seriado contava com a participação de vários convidados, como os já citados, Chico Anysio, Marieta Severo e Stênio Garcia. Além, dos também convidados, Eva Wilma, Paulo Goulart, Rogério Cardoso, Natália do Valle, entre outros.
Assim como “Delegacia de Mulheres” outros seriados poderiam voltar com novas histórias: “Carga Pesada”; “Malu Mulher”; “Ciranda, Cirandinha”; “Shazan&Xerife”; “A vida como ela é”, entre outros.
Todas as informações deste texto e as imagens que o ilustram foram pesquisadas em sites da Internet e no Projeto Memória Globo.




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