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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Aquele Beijo

A expectativa para a estreia de “Aquele beijo” não poderia ser outra se não assistir àquele beijo. Quem ligou a TV na Globo no horário das 19h, porém, quase ficou na vontade. Se não fosse por Agenor (Fiuk), que estreou logo com duas, Belezinha (Bruna Marquezine) e Brigitte (Juliana Didone), o espectador ficaria apenas com o selinho de Maruska (Marilia Pera) e Herson Capri (Alberto), que apesar de bem sintonizado, ficou longe de ser aquele beijo. Com as trocas de olhares que rolaram entre Vicente (Ricardo Pereira) e Claudia (Giovanna Antonelli), no entanto, tudo indica que vale a pena esperar.

 
O playboy Rubinho (Victor Pecoraro) bem que tentou ser o primeiro beijoqueiro da trama, logo na primeira cena, e ainda apelou, estreando de cueca sob os lençóis. Mas, foi só Claudia (Giovanna Antonelli) falar de casamento que o tempo fechou entre os dois. Ele ainda correu atrás dela e pediu a bitoca, mas ela recusou no ato. Na pele do mimado aparentemente mau caráter, Victor terá uma boa chance de se aproximar do público. Levando o sotaque português de volta às falas de Ricardo Pereira, Vicente quase beijou a revista em que Grazi Massafera, na pele de Lucena, faz sua única aparição na estreia, como modelo, radiante em uma fotografia.
Miguel Falabella, que escreve a novela, não se contentou em contar a história só nos roteiros, e assumiu o papel de narrador da história. Com diálogos bem explicados e o complemento do autor, o capítulo cumpriu o seu papel de apresentar a trama.
O núcleo cômico, uma das grandes apostas da novela, mostrou, mais pela caracterização do que pelas piadas, que promete divertir o público. O destaque é de Mãe Iara (Claudia Jimenez), que deve invocar espíritos alegres com seu jeito franco. A uma cliente que pergunta se ela traz mesmo a pessoa amada em três dias, a mãe responde: “trago, mas não posso espancar o sujeito para ele vir a força”. A travesti Ana Girafa (Luis Salém) conseguiu chamar a atenção sem exageros, e mesmo com seu jeito espalhafatoso, manteve-se discreta.
Os vilões Maruska e Alberto também não pecaram pelo excesso. Nada de gargalhadas maléficas ou humilhações desnecessárias. Foram simpáticos e nem pareceriam mal intencionados, se não fosse pela vontade de derrubar a favela Covil do Bagre. Diogo Villela e Stella Miranda, como Felizardo e Locanda, estavam bem sintonizados. Já a líder comunitária Sarita (Sheron Menezes) estava pra lá de boazinha, vide a cena em que consola uma das crianças do orfanato Lar da Mão Aberta.
Quem sentiu falta de um beijo mais forte logo no primeiro capítulo, pôde matar a saudade “daqueles beijos”, já que a abertura da novela traz alguns dos melhores exemplares da história da teledramaturgia., ao som de “Garota de Ipanema”, na voz de Xuxa e Daniel Jobim, neto de Tom Jobim.

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